Quem Proclamou a República?
Foi o Marechal Deodoro da Fonseca
Bom o que muita gente não sabe é que a proclamação de república aconteceu assim.
Deodoro estava doente; passou quase todo o mês de outubro de cama. Apesar de amargurado com o governo, gostava do imperador e relutou antes de conspirar. Parece ter sido quase um bode expiatório às avessas, um “inocente útil”, atraído à rebelião por Benjamin Constant - para fazer a ponte entre a velha guarda e a “mocidade militar”. Talvez isso explique os seus vacilos em frente às tropas, no Campo de Santana, quando derrubou o ministro Ouro Preto, mas não ousou proclamar a república. A república de fato só foi proclamada à noite, na casa de Deodoro, com ele na cama. Alguém espalhou o boato de que D. Pedro escolhera Gaspar Silveira Martins para o lugar de Ouro Preto. As hesitações de Deodoro acabaram. Chamou Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Aristides Lobo e falou: “Digam ao povo que a República está feita.”
O que a proclamação da república significa para nós?
Bom significa que o Brasil para de viver na monarquia isto é que tudo que o rei manda tem que ser obedecido e passa a viver como um estado republicano o que significa que o povo cameça a fazer parte do governo como cidadãos e começa a ter direito a voto para eleger o presidente.
Hino da proclamação da república
Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Aluna: Nathália Alves de Melo Ribeiro
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